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Negócios online: entenda tudo sobre comércio digital

Comércio digital: o que é, quando surgiu e quais são os principais modelos de negócio? Descubra as respostas para essas e outras perguntas neste artigo elaborado pelo EngenhoBIT!

por Geison Souza
Negócios online: entenda tudo sobre comércio digital
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Para muitos, a internet é sinônimo de distração e diversão. Serviços como streaming, redes sociais e jogos online criaram um universo de entretenimento sempre acessível. No entanto, a internet também se consolidou como uma excelente oportunidade de negócio, tanto para pessoas quanto para empresas.

Um bom exemplo de negócio na internet é o comércio digital, também conhecido como e-commerce, um sistema virtual que permite a pessoas e empresas realizarem compras e vendas pela internet. Esse sistema funciona por meio de dispositivos conectados, como celulares, tablets e computadores.

Existem diferentes modelos de negócio no comércio digital. Confira os principais abaixo:

  • B2B (Business to Business): modelo no qual empresas vendem para outras empresas.
  • B2B2C (Business to Business to Consumer): modelo no qual uma empresa intermedeia a venda entre um fornecedor e o consumidor final.
  • B2C (Business to Consumer): modelo no qual empresas vendem diretamente para o consumidor final.
  • B2G (Business to Government): modelo no qual empresas privadas vendem produtos ou serviços para o governo (municipal, estadual ou federal).
  • C2C (Consumer to Consumer): modelo no qual consumidores vendem para outros consumidores.
  • D2C (Direct to Consumer): modelo no qual um fabricante vende diretamente para o consumidor final, sem passar por intermediários.

Breve histórico

O primeiro sistema de compras online foi apresentado em 1979 por Michael Aldrich. Já a primeira compra pela internet foi realizada em 11 de agosto de 1994, quando Phil Brandenberger usou seu cartão de crédito Mastercard no site NetMarket para comprar um CD do álbum Ten Summoner's Tales, do cantor Sting.

Antes disso, em 1984, uma mulher britânica de 72 anos chamada Jane Snowball comprou mantimentos usando um sistema chamado Videotex, mas, nesse caso, o pagamento foi feito em dinheiro vivo diretamente ao entregador.

Os anos 1990 foram revolucionários para o comércio digital, marcados pelo surgimento de empresas que desbravaram o conceito de vendas online, como Amazon, eBay e Alibaba. No Brasil, o primeiro site de vendas, o Booknet, surgiu no final de 1995 e, anos depois, virou Submarino.

Loja online vs. marketplace

Ter uma loja online ou vender via marketplace: qual é a melhor opção?
Ter uma loja online ou vender via marketplace: qual é a melhor opção?

Para quem deseja ter seu espaço de vendas pela internet, é normal que surja dúvida sobre se é melhor criar uma loja online ou vender via marketplace. Para escolher, é preciso entender melhor cada uma dessas duas opções, já que ambas têm vantagens e desvantagens. Confira abaixo:

Loja online

A principal vantagem de criar uma loja online, como um site ou aplicativo, está na liberdade de personalização, já que o vendedor pode transformá-la em uma marca própria. Essa possibilidade é um diferencial importante para destacar o negócio no mercado digital.

Por outro lado, é importante ter em mente que montar uma loja online exige investimentos mais altos. É necessário criar um site com sistema de vendas integrado, investir em marketing e contratar um domínio e um servidor de hospedagem, o que aumenta os custos iniciais.

Além disso, uma loja online deve estar sempre atualizada, agradável e segura. Para isso, é necessário tempo e dinheiro. Todavia, essas exigências são indispensáveis para garantir a confiança e a satisfação dos clientes.

Marketplace

As plataformas de marketplace funcionam de maneira semelhante a um shopping, só que online. Em outras palavras, um marketplace é uma plataforma onde diferentes vendedores podem vender seus produtos. Alguns exemplos de marketplaces são Americanas, Amazon e Mercado Livre.

Os marketplaces têm como principal vantagem a visibilidade, já que a grande maioria dessas plataformas é bastante conhecida e acessada pelo público. Isso permite aos vendedores alcançar uma vasta base de clientes sem grandes esforços de marketing.

Por outro lado, o marketplace apresenta alguns pontos negativos. Entre eles, a comissão que a empresa dona da plataforma cobra por cada venda, além das limitações de personalização, que podem prejudicar a construção de uma identidade de marca forte e diferenciada.

Outro ponto negativo é a intensa competição dentro de um marketplace, já que há muitos vendedores com ofertas do mesmo produto. Isso exige estratégias de preços e pode criar dificuldades para se destacar entre os concorrentes.

Alternativas

Para quem não quer criar uma loja online nem aderir a um marketplace, uma alternativa é vender através das redes sociais. WhatsApp, Telegram e Instagram são ferramentas eficazes para anunciar e negociar produtos. Já o Facebook, por exemplo, possui um sistema de marketplace integrado.

Para pagamentos, o Pix é uma solução simples. Alternativamente, serviços como Mercado Pago e PagSeguro oferecem os chamados "links de pagamento", que trazem mais flexibilidade, com suporte a cartões de crédito e débito, boleto bancário e outros métodos.

Por fim, uma estratégia ousada é apostar em várias frentes: criar uma loja online, aderir a marketplaces e vender também pelas redes sociais. Essa abordagem é comum em empresas médias e grandes, exigindo mais planejamento, trabalho e investimento financeiro.

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