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O que você precisa para criar um site: apenas 4 coisas

Quer criar um site? Independente de ser um site básico ou profissional, são necessárias quatro coisas essenciais. Saiba quais são!

por Geison Souza
O que você precisa para criar um site: apenas 4 coisas
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Estamos no ano de 2025, em um momento onde as redes sociais dominam a internet. Mas, afinal, como ficam os bons e velhos sites? Bem, os sites não estão mortos; eles continuam sendo relevantes, seja para informar, vender ou divulgar. Ter um site é ter algo seu, permitindo liberdade criativa e personalização. Por isso, eles são parte essencial da estratégia de muitas empresas.

Se você deseja criar um site, é importante saber que o tipo e o nível de site que você pretende construir podem exigir tempo, conhecimento e investimento. Mas não se preocupe, pois neste artigo vamos compartilhar as quatro coisas que você precisa para criar um site, seja ele básico, intermediário ou profissional. Confira a seguir!

1. Planejar o site antes de desenvolvê-lo

Quem deseja criar um site já deve ter definido o objetivo e o nome dele. Caso ainda não tenha feito isso, é importante que faça, pois essa etapa facilitará a construção do site. Pergunte a si mesmo: o que quero oferecer ao público? Será um site de notícias sobre tecnologia? Uma loja online? Ou um espaço para divulgar o meu trabalho artístico?

Planejar o site significa estabelecer uma base sólida para o desenvolvimento do design e da estrutura. Isso inclui a escolha das cores, das fontes, a organização das categorias e conteúdos, além de, claro, ajudar a entender e a atingir o público-alvo do site.

É natural que, durante o desenvolvimento do site, surjam necessidades ou desejos de mudar algo do planejamento inicial. Isso faz parte do processo. O essencial é ter um bom planejamento para servir de base ao longo do desenvolvimento.

2. Entender as opções de desenvolvimento

Site estático ou dinâmico? Usar um CMS, criar do zero ou recorrer a um construtor de sites? Entenda as opções disponíveis para desenvolver seu site.
Site estático ou dinâmico? Usar um CMS, criar do zero ou recorrer a um construtor de sites? Entenda as opções disponíveis para desenvolver seu site.

Depois de planejar o site, é hora de desenvolvê-lo. Para isso, existem duas opções: contratar alguém (ou uma empresa) para fazer o trabalho por você ou desenvolvê-lo por conta própria. Aqui, vamos considerar que você mesmo será o responsável pelo desenvolvimento.

Site estático ou dinâmico

Antes de colocar a mão na massa, é preciso definir se o site será estático ou dinâmico.

  • Site estático: É aquele com conteúdo fixo, geralmente feito apenas com linguagens de front-end (HTML, CSS e JavaScript). Sites estáticos são ideais para páginas com conteúdo que não precisa ser atualizado com frequência. Um exemplo seria um site de divulgação de um evento.
  • Site dinâmico: É aquele que pode ser alterado frequentemente sem a necessidade de modificar o código-fonte. Sites dinâmicos exigem linguagens de programação back-end (como PHP) e manipulação de banco de dados. São ideais para projetos que necessitam de atualizações constantes, como sites de notícias ou lojas digitais.

CMS ou desenvolvimento do zero

Depois de decidir se o site será estático ou dinâmico, é hora de escolher se será criado com um CMS (Sistema de Gerenciamento de Conteúdo, em tradução livre), como WordPress, Joomla, Magento, entre outros, ou se será desenvolvido do zero com HTML, CSS e outras tecnologias. A escolha depende do tamanho do projeto, do nível de personalização necessário e do tempo disponível.

Desenvolver um site com um CMS não exige conhecimento intermediário ou avançado de HTML, CSS e programação. No máximo, é necessário ter uma noção básica dessas tecnologias. Os CMSs são aplicações que oferecem funcionalidades prontas, como temas, plugins e ferramentas de SEO, que podem ser facilmente adicionadas ao site.

Por outro lado, os CMSs costumam incluir muitas funcionalidades desnecessárias, o que pode afetar o desempenho do site. Além disso, é fundamental estar sempre atento a vulnerabilidades em plugins e temas, bem como às atualizações para corrigir falhas de segurança.

Para quem deseja criar um site mais complexo, com maior capacidade de personalização, total controle sobre suas funcionalidades e um código otimizado, sem excesso de recursos que comprometam o desempenho, a melhor opção é desenvolver o site do zero.

No entanto, criar um site do zero exige mais tempo e conhecimento intermediário ou avançado de HTML, CSS, linguagens de programação (como JavaScript e PHP) e manipulação de banco de dados.

Seja o site desenvolvido com um CMS ou criado do zero, é importante levar em conta aspectos como a otimização para reduzir o tempo de carregamento e a aplicação de boas práticas de SEO, o que pode tornar o site mais atrativo para buscadores como o Google, além de melhorar a integração com as redes sociais.

Além disso, é praticamente obrigatório que o site seja responsivo, ou seja, que se adapte a diferentes tamanhos de tela, como smartphones, tablets, notebooks e TVs.

Terceira via

Por fim, uma alternativa para quem não quer usar um CMS nem desenvolver um site do zero é utilizar um construtor de sites. Essas ferramentas oferecem uma interface de arrastar e soltar (drag-and-drop), permitindo a criação e personalização do site sem necessidade de conhecimento em HTML, CSS ou programação.

Os construtores de sites são geralmente utilizados para criar páginas estáticas no formato "one page", onde todo o conteúdo é organizado em uma única página. Isso os torna bastante práticos, já que permitem adicionar elementos como textos, imagens, botões e formulários de forma intuitiva, diretamente pela interface drag-and-drop.

Existem várias opções no mercado de construtores de sites, como Wix e Shopify. Além disso, várias plataformas de hospedagem de sites possuem seus próprios construtores, como GoDaddy e HostGator. O WordPress também oferece um construtor de sites chamado WordPress.com (não confunda com WordPress.org, que é o CMS).

3. Registrar um domínio

Com o site já construído, é hora de colocá-lo no ar. O primeiro passo é registrar um domínio, que será o endereço do seu site na internet (exemplo: meusite.com). O ideal é escolher um nome simples e fácil de lembrar, geralmente baseado no nome do projeto. Por exemplo, se o site se chama "Site sobre Lanternas", um bom domínio poderia ser "sitesobrelanternas.com.br".

O registro de domínio pode ser feito no Registro.br, responsável pelos domínios ".br", ou em empresas de hospedagem de sites. Algumas dessas empresas oferecem domínio gratuito ao contratar um plano de hospedagem (falaremos mais sobre isso adiante).

4. Contratar uma hospedagem

Após registrar o domínio, o próximo passo é contratar um serviço de hospedagem. A hospedagem permite que o site fique acessível na internet, armazenando seus arquivos em servidores conectados à web. Um bom serviço de hospedagem garante que o site seja rápido, seguro e estável.

Tipos de hospedagem mais comuns em planos pagos:

  • Hospedagem Compartilhada: mais econômica, ideal para sites pequenos com pouco ou médio tráfego.
  • Hospedagem VPS (Servidor Virtual Privado): oferece mais desempenho e controle, sendo uma ótima escolha para sites com alto volume de acesso.
  • Hospedagem Dedicada: disponibiliza um servidor exclusivo, garantindo alto desempenho e controle total, porém com um custo elevado.

Ao escolher uma hospedagem, é fundamental considerar diversos fatores, como suporte técnico, segurança e especificações do plano. Pesquise a reputação da empresa, pois uma hospedagem de qualidade impacta diretamente na velocidade de carregamento e na disponibilidade do site. Se a escolha não for adequada, seu site pode enfrentar lentidão e dificuldades de acesso.

Avalie o custo-benefício da hospedagem. Não contrate um plano apenas com base no preço. Vale mencionar que algumas plataformas de hospedagem oferecem planos que incluem domínio grátis por um período determinado (geralmente 1 ano).

Alguns exemplos de serviços de hospedagem de sites são: HostGator, Locaweb, GoDaddy, UOL Host, Hostinger, KingHost, entre outros. Vale mencionar também que existem serviços que oferecem hospedagem gratuita, como InfinityFree e Freehostia. No entanto, contratar um plano pago é, em geral, a escolha mais recomendada para garantir melhores recursos e maior confiabilidade.

Conclusão

Por fim, não se esqueça de realizar testes de usabilidade, verificar a compatibilidade em diferentes navegadores e avaliar a velocidade de carregamento antes de publicar o site. Além disso, após o site estar no ar, continue monitorando seu desempenho e funcionamento, pois ele pode precisar de manutenção.

Existem ferramentas que podem ajudar a identificar possíveis problemas no seu site. Uma delas é o Google PageSpeed Insights, uma ferramenta gratuita que analisa a velocidade de carregamento de uma página web e fornece sugestões de melhorias para otimizar a experiência do usuário.

Imagem de jemastock no Freepik
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